domingo, 5 de julho de 2009

Anjo Da Morte

Abre os olhos escuros, profundos.
Na sua sala,
No chão,
Um livro,
Capa grossa,
Poucas páginas,
Páginas de papel velho,
Papel frágil... tom amarelado.
A cada vez que respira o pó levanta,
Voa para o ar e desvanece.
A sua caneta de tinta vermelha,
A sua letra tremida porém perfeita.
Outra morte foi agendada.
Fecha o seu livro.
A capa diz uma frase em latim,
Letras de um tom doirado.
Ele abandona a casa,
O grito da mulher inocente.
Morte inesperada.

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